sábado, 25 de junho de 2011

Bruce Lee-Documentario raro

History Channel Shi Yan Ming

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Reflexologia

Áreas reflexas


As principais áreas reflexas trabalhadas são: as mãos (reflexo palmar); os pés (reflexo podal); asorelhas (reflexo auricular); a coluna (reflexo vertebral); a face (reflexo facial); e o crânio (reflexo cranial).
Nos pés
Os praticantes desta técnica acreditam que existem pontos nos pés que refletem a situação da saúde do corpo humano por inteiro. Por isto, estimulam-se estas áreas para aliviar dores, distúrbios orgânicos, emocionais (leves) e de várias partes do corpo, gerando assim um grande equilíbrio corporal, da maneira mais simples possível.
Sir William Osler (n. 12 de Julho, 1849 – f. 29 de Dezembro, 1919) médico canadense, sendo um dos ícones da medicina moderna, chamado por vezes de "pai" dela, era um conhecedor e defensor da Reflexologia Podal, tanto que certa vez disse: "Quando os nervos dos olhos e dos pés forem corretamente entendidos, haverá menos necessidade de intervenções cirúrgicas".
Nas mãos


O mesmo princípio se aplicaria às mãos. Nas mãos e nos pés, a região mais próxima à ponta dos dedos corresponderia à cabeça e a região mais próxima ao pulso e ao tornozelo à região do quadril.

História da Auriculoterapia
A auriculoterapia têm, desde tempos remotos, relatos de seu uso em vários casos. Hipócrates, considerado o pai da medicina, em seu livro “Geração” relata curas de impotência sexual com pequenas sangrias na orelha. Ao longo dos séculos, encontram-se documentos que relatam de tratamentos semelhantes para diversas doenças.
Em 1637, o médico português Zacutus Lusitanus descreve a utilidade de cauterizações auriculares no tratamento da nevralgia ciática.Valsalva, em 1717, descreve precisamente a região do pavilhão auricular que estava queimando quando o paciente sofria de fortes dores dedente, esta descrição está em seu livro “De Aura Humana Tratadus”. De 1850 a 1857 surgem muitas publicações sobre a eficácia desse método no tratamento da nevralgia ciática.
“A favor dessa prática produz-se um verdadeiro entusiasmo, na verdade bastante efêmero, já que não se podia dar-lhe nenhuma base científica” (PAUL NOGIER], 1998).
Em meados de 1950 médicos franceses da região de Lyon começaram a receber pacientes com cauterizações no pavilhão auricular. Ospacientes diziam-se aliviados de nevralgia ciática graças à cauterização.
Um desses médicos era Paul Nogier, intrigado, começou a fazer em casos análogos, a mesma cauterização que parecia tão eficaz. Seus resultados foram surpreendentes tamanha a sedação, que era quase imediata. O Dr. Nogier questionou-se se o pavilhão auricular poderia estar relacionado com outras partes do organismo, mas seus resultados foram infrutosos por muito tempo.
Estudando as nevralgias ciáticas, Nogier constatou que um bloqueio da quinta vértebra lombar é causadora freqüente dessa patologia. Então ele supôs que a quinta vértebra lombar correspondia ao local da cauterização no pavilhão. Posteriormente, concluiu que o restante da colunaficava na continuação da anti-hélice.
Paul Nogier provou seu método partindo da coluna vertebral tratando dores em diversos locais do corpo através do estímulode pontos distintos da orelha, provando que a eficácia do método se confirmava de modo geral. Ele nomeou esse método de Auriculoterapia. A acupuntura auricular é um sistema de diagnóstico e tratamento baseado na normalização da atividade orgânica através da estimulação de pontos que aliviam a dor e melhoram a doença ou disfunção orânica possivelmente através da estimulação da formação reticular e conexões com o sistema nervoso simpático e parassimpático 
Segundo Dr. Oleson,  psicólogo da Faculdade de Medicina da UCLA os acupunturistas descobriram que os pontos de acupuntura na orelha formam o contorno de um ser humano em miniatura. Segundo Oleson é porque o corpo é um holograma e cada uma de suas partes contém uma imagem do todo. Além da acupuntura no pavilhão orelha, tem se desenvolvido a partir da medicina tradicional chinesa microssistemas de estimulação nas mãos (korio soo ji-chim), no crânio (craniopuntura) e nos pés (podoreflexoterapia).
A técnica desenvolvida por Paul Nogier
Segundo esta terapia, existe a relação (reflexo) entre regiões determinadas da orelha e órgãos, funções ou regiões do corpo. No caso de um problema em um órgão, como por exemplo o pulmão, uma região específica da orelha (pavilhão auricular) será afetada. Assim, um estímulo nesta região auricular também refletirá no órgão, neste caso, os pulmões.
Foram encontradas referências a auriculoterapia em pinturas egípcias e em textos gregos, mas foi por volta de 1950, que francês Paul Nogier iniciou suas pesquisas nesta área.
Esta técnica se associa à reflexoterapia, a técnica desenvolvida por Nogier não deve ser confundida com o tratamento de acupuntura focada na orelha, que também costuma ser traduzida como auriculoterapia em português.
Na auriculoterapia desenvolvida a partir das pesquisas de Nogier o estímulo é feito através de laser ou eletricidade. Não são utilizadas agulhas ou pontos fixos de estímulo.
Raphaël Nogier observa que na prática da auriculoterapia leva-se em consideração duas espécies de pontos:
§  Pontos diretamente relacionados ao sistema nervoso (pontos de pressão) reconhecidos por ficarem doloridos quando um órgão correspondente a esse fica afetado;
§  Pontos do tipo neurohumoral identificados por sua sensibilidade elétrica diferenciada, associados à estruturas neuro - vasculares complexas.
Diferenças em relação à acupuntura focada na orelha
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/99/EarModelDSC_7928.jpg/220px-EarModelDSC_7928.jpg

Mapa de acupuntura auricular do Instituto de Acupuntura e Meridianos de Shangai
A Auriculopuntura se baseia em princípios distintos da reflexoterapia (apesar de muitas semelhanças), associados ao conhecimento dos meridianos trabalhados pela medicina tradicional chinesa.
Na acupuntura as diversas regiões ou pontos podem ser estimuladas de diversas maneiras, como através de agulhas colocadas por 20 a 30 minutos, ou pequenas agulhas semi-permantentes que podem permanecer por até 5 dias.
São utilizadas também sementes de diversas plantas para massagem dos pontos, sendo a mais utilizada a de mostarda.
O mapa auricular é um desenho, foto ou réplica tridimensional na qual localizam-se as áreas reflexas do corpo inteiro. Existem diversos tipos de mapas, associados à escolas de origem (chinesa, francesa, etc) e experiência clínica acumulada, variando o número de pontos mas com poucas divergências essenciais. O padrão é sempre o mesmo e na auriculoterapia têm como referência a visualização do feto invertido intra-útero identificada por Paul Nogier nos mapas tadicionais. 
Grão-Mestre e a origem do FEI HOK PHAI
Chiu Ping Lok nasceu na província de Cantão, ao sul da China e aos quatro anos começou sua prática na arte marcial chinesa do Kung Fu com seu tio Sam – Um. Na China cada distrito possui um instrutor de arte marcial, que ensina a seus moradores, sendo pago pelo próprio distrito, e foi assim que Chiu Ping Lok, apesar da pouca idade, além de praticar Kung Fu ainda ajudava na sua divulgação. Aos 8 anos recebia suas primeiras de pintura de seu tio Tam sai Sil, completando seu desenvolvimento artístico com outras formas de expressão, como teatro e música.
Aos 15 anos por questões políticas Chiu Ping Lok e sua família saíram da China e passaram a residir em Hong Kong (na época protetorado britânico). Foi lá que o talento desse jovem tomou novos rumos, enriquecendo-se pelo contato com outras modalidades de expressão artística e artes marciais que acentuariam sua formação. Foi também em Hong Kong, que veio a entrar em contato com o Tai Chi Chuan e aprofundou-se nos conhecimentos dessa arte, embora nessa época, achasse aquela movimentação muito lenta e carente de ação. Também teve noções de acupuntura chinesa com mestre Hui, e de Yoga com um grupo Hindu, que excursionou pela região.
Chiu Ping Lok sentiu os benefícios da milenar arte da Índia, com relação a sua importância no sistema corporal cardiovascular assim como atividade relaxante, sobre tudo quando praticado após a movimentação do Kung Fu. Mestre Man Sim amigo de seu tio, um instrutor cego, que justamente devido a sua deficiência, desenvolveu e aprendeu a transmitir uma sensibilidade quase extra sensorial. Com ele Chiu Ping Lok aprimorou sua percepção num grau muito mais alto e refinado. Outras pessoas de destaque influenciaram no seu desenvolvimento foram: Mestre Lam Fei Hung, conhecido como Ti Tao Hung (cabeça de Ferro) , praticante de Hung Gar, que em demonstrações era capaz de entortar três barras de ferro e depois desentortá-las , batendo na cabeça que era calva. Mestre Hum Mil Sin , do estilo Mo Gar, e o velho Sin Pak, muito bom em técnicas de Si Mei Kwan (bastão rabo de rato) e Pa Kua Kwan, além de técnicas Noi Kun (chamado de Kung Fu divino, por enfatizar a energia interna). O que muito contribuiu para a riqueza e variedade de sua formação marcial, foi Ter um colega, cujo pai trabalhava em uma industria cinematográfica, aonde pode adquirir muita experiência em vários estilos e métodos de combate, treinando e atuando como figurante em vários filmes chineses. Em 1961, com 24 anos, Chiu Ping Lok, chegava ao Brasil, para em seguida ir aos Estados Unidos, aonde junto com a família pretendiam fixar residência. Contando com apenas com o auxilio de seu tio, no Brasil teve que superar o choque cultural existente entre o oriente e o ocidente. Com ajuda de um amigo foi aprendendo nosso idioma. A adaptação foi se dando de forma natural, e a receptividade e o calor humano do povo brasileiro foi conquistando o jovem chinês que então já dava aulas de Kung Fu, todos os finais de semana, no centro social Chinês de São Paulo (1963), aos chineses residente no local. Então suas qualidades de mestre, foram mais fortes que as diferenças raciais e culturais.
Chiu Ping Lok foi o primeiro pioneiro da Arte Folclórica Chinesa da Dança do Leão e representante da International Dragon and Lion Dances Association Limited (Associação Internacional de Dança do Leão e Dragão Ltda) no Brasil desde 1961. Em 1969 inaugurou a Academia Tai Chi Yoga e Kung Fu, na rua Catequese 72 em Santo André, São Paulo, sendo a primeira academia de Kung Fu registrada no país, onde ficou até em 1974. Em 1974 fechou a academia e passou a dar aulas no Clube dos Alemães, também em Santo André aonde ficou até em 1980. Em 1980, inaugurou a atual Academia Tai Chi, na rua Santo André 662, com o prédio ainda em construção, dando apenas aulas de Kung Fu na garagem do prédio. O prédio só ficou pronto em 1984. A Associação Fei Hok Phai, foi fundada em 1º de agosto de 1986 no prédio da academia Tai Chi, onde funciona até hoje.
O Grão-Mestre faleceu às 20:40 do dia 22 de agosto de 2009, porém no coração de todos os praticantes e filhos de Kung Fu Fei Hok Phai, ele será eterno!
Qin NaChi-Na ou Chin Na (擒拿) (Pinyin: qín ná, Wade-Giles: ch'in2 na2), pode ser traduzido literalmente como método de imobilização, "Chin" significa agarrar ou segurar, e "Na" significa controlar.
Este conjunto de técnicas marciais chinesas utiliza torções, chaves de articulações e pontos de pressão para imobilizar o oponente.
O chin na é uma prática usada em quase todos os estilos de artes marciais chinesas e algumas vezes combinado com o shuaijiao (técnica corporal de luta chinesa). Por exemplo, este é um dos aspectos marciais aplicados no Tai Chi Chuan, que tem como objetivo principal o desenvolvimento da força chí (Ki) para a saúde e a marcialidade. Os historiadores acreditam que o general Yueh Fei (1103-1114 d.C) aprendeu com o monge Shaolin Jao Tung as 108 técnicas originais de apresamento e torção que ficariam conhecidas por chin na. Dominar o atacante sem a necessidade de ferí-lo demasiadamente, era a intenção original dos monges Shaolin que codificaram o método. Diz-se que um Mestre nesta arte é capaz de matar seu oponente se prolongar a aplicação de certas técnicas. Dentre os estilos de Kung Fu, os que maior importância dão a prática do Chin-Na são:
§  o estilo Pai Huo Chuan
§  o estilo Fan Tzi Ien Jao
§  o estilo Hung
Há também um estilo transmitido principalemnte em Macau por um mestre chamado Wong Po Kan (黃寶金), também mestre em Wing Chun. Ao general Yue Fei, os taoístas atribuem a criação do estilo Hsing I, um dos três estilos internos ( Nei Chia ) de Kung Fu.
Existem 4 divisões principais entre os métodos de Chin-na que são:
NÍVEL BÁSICO: 1) Fen Jin (divisão muscular) 2) Tsuo Kuo (deslocamento ósseo)
NÍVEL AVANÇADO: 3) Bih Chi Toan Mie (impedimento do fluxo de ar ou de sangue) 4) Tien Hsuen (pressão nos pontos de energia)


Yue Fei, general a quem é atribuída a codificação do Chin Na
Ainda hoje a polícia chinesa utiliza técnicas de Chin-Na e Suai Jiao para imobilização de elementos desarmados.

Rei Macaco

Rei Macaco

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Sun Wukong em Xiyou yuanzhi (西遊原旨), publicado em 1819.
O Rei Macaco, cujo nome transliterado para o inglês é Sun Wukong, é um dos principais personagens da novela épica clássica chinesa chamada de Jornada ao Oeste (no original 西遊記). Nessa história, ele é companheiro do monge Xuanzang numa viagem para recuperarem escritos (sutras) budistas que estavam na Índia.
Sun Wukong é muito forte (consegue erguer 8,1 toneladas) e veloz (com um salto ele consegue superar uma distância de 54.000 quilômetros). Sun pode se transformar em 72 coisas diferentes tais como animais e objetos; quando se transforma em pessoas, contudo, ele não consegue esconder a cauda. Também é um grande lutador que consegue enfrentar os generais do céu. Cada um dos pelos do seu corpo possui propriedades mágicas, capazes de darem origem a uma duplicata Rei Macaco, assim como várias armas, animais e outros objetos. Ele também é conhecido por comandar os ventos, águas, conjurar círculos protetores contra demônios e congelar humanos, demônios e deuses.[1]

       Nascimento e primeiras façanhas

Sun Wukong nasceu de uma rocha mística formada pelas forças primitivas do caos, localizada na Montanha das Flores e Frutas (transliterado para o inglês como hua guo shan). Após se juntar a um clã de macacos, ele ganhou o respeito dos animais ao descobrir a Caverna da Cortina de Água (shui lian dong) atrás de uma grande cachoeira; o clã fez do local o seu novo lar. Os outros macacos honraram o descobridor e o tornaram rei deles, dando-lhe o título de Měi Hóuwáng (Rei Macaco Bonitão). Mesmo tendo se tornado o mais poderoso da sua espécie, o Rei continuava um mortal. Determinado a encontrar a imortalidade, o rei viajou até a civilização, onde encontrou e se tornou discípulo do patriarca budista-taoísta Bodhi. Ele aprendeu a língua dos homens e muitas formas de viajar.
Bodhi estava relutante em tomar esse novo discípulo que não era humano; mas a tenacidade do Rei Macaco impressionou o patriarca. Nesse momento o animal ganhou o nome de Sun Wukong ("Sun" que aludia a sua origem símia, e "Wukong" que significa alerta do nada). Mais tarde, quando a disposição e a inteligência o tornaram o discípulo favorito do patriarca, Sun aprendeu e foi treinado em várias artes mágicas. Ele recebeu o poder das "72 transformações", podendo mudar sua forma para qualquer pessoa ou objeto. Ele aprendeu a viajar por entre as nuvens, incluindo a técnica chamada de Jīndǒuyún (cambalhota sobre as nuvens), que o fazia cobrir 54.000 km com um único pulo. Finalmente, ele passou a ser capaz de transformar cada um dos 84 000 pêlos do seu corpo em objetos e pessoas, até mesmo duplicatas de si próprio. Sun Wukong sentia-se orgulhoso de seus novos poderes e começou a vangloriar-se junto aos outros discípulos, o que desagradou o patriarca. Bodhi pediu a Sun que fosse embora do templo e antes que partisse, ordenou-lhe que não contasse a ninguém como ganhara seus poderes
De volta a Montanha das Flores e Frutas, Sun Wukong se transformaria num dos mais poderosos e influentes demônios do mundo. Ao procurar uma arma digna de sua pessoa, Sun Wukong mergulhou pelos oceanos e pegou o cajado dourado Ruyi Jingu Bang. O objeto fora usado originariamente por Dà-Yǔ para medir a profundidade dos oceanos e depois se tornou o "Pilar pacificador dos mares", um tesouro deAo Guang, o "Rei Dragão dos Mares Orientais". Pesava 8,1 toneladas e mudava de tamanho bem como podia se multiplar, dependendo dos desejos de seu mestre em uma luta. Quando Sun Wukong se aproximou, o pilar brilhou, indicando que o objeto encontrara seu verdadeiro mestre. Sun Wukong podia carregá-lo sempre consigo e o encolhia ao tamanho de uma agulha e escondia dentro da orelha quando precisava. Os seres marinhos ficaram temerosos com a falta do pilar que controlava as marés e as ondas. Na ofensiva para tomar o pilar, Sun também derrotara os dragões dos quatro mares e os forçara a lhes darem as melhores partes de suas armaduras mágicas, uma cota de malha dourada, uma capa com penas da Fênix (鎖子黃金甲) e botas saltadoras de nuvens(藕絲步雲履 Ǒusībùyúnlǚ). Sun Wukong então desafiou as divindades do Inferno que tentavam tomar sua alma. Ordenado a reencarnar como todos os seres vivos, Sun não só se negou a isso como apagou seu nome do "Livro da Vida e Morte" e de todos os macacos que conhecia. O Rei Dragão e os Cavaleiros do Inferno decidiram pedir a ajuda do Imperador de Jade do Paraís

Destruição no Reino Celestial

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f5/Sun_Wukong_at_Beijing_opera_-_Journey_to_the_West.jpg/200px-Sun_Wukong_at_Beijing_opera_-_Journey_to_the_West.jpg

Sun Wukong com a aparência dada numa ópera em Beijing
Na esperança de que uma promoção à divindade satisfizesse o Rei Macaco, o Imperador de Jadeconvidou-o ao Paraíso. O animal esperava ser honrado e tomar o lugar junto aos deuses, tornando-se igualmente um. Contudo, foi-lhe dado o cargo de Protetor dos Cavalos, com a obrigação de vigiar os estábulos do paraíso, o posto mais baixo entre os deuses. Sun Wukong se rebelou contra isso e proclamou a si mesmo o "Grande Sábio, Igual no Paraíso" e aliou-se aos mais poderosos demônios da Terra. Em sua vingança contra os deuses, ele libertou os cavalos. Como as tentativas de deterem o Rei Macaco fracassaram, os deuses foram forçados a reconhecer o seu título autonomeado; contudo, eles continuaram a impedi-lo de entrar nos Jardins Celestiais. Ao saber que fora excluído do banquete real oferecido aos principais deuses, Sun Wukong se indignou novamente e voltou a desafiar os celestiais. Após roubar os pêssegos da imortalidade de Xi Wangmu, as pílulas da longevidade de Lao Tzu e o vinho real do Imperador de Jade, o Rei Macaco fugiu e voltou ao seu reino para preparar a rebelião.
Sun Wukong mais tarde derrotaria o Exército dos Deuses que contava com 100 000 guerreiros celestiais - cada uma das lutas resultante num acontecimento cósmico, incluindo o surgimento das 28 constelações, quatro Reis Celestiais e Nezha, um pequeno deus que se mostrou digno, igual ou melhor que Erlang Shen, que se apresentava como o maior dos Generais do Céu. Nezha era filho deLi Jiang Jun. Na sequência, com equipes de taoístas e budistas unindo esforços, Sun Wukong foi capturado. Após várias tentativas fracassadas de execução, Sun Wukong foi feito prisioneiro num caldeirão de oito trigramas para ser destilado dentro de um elixir. Após 49 dias, o calderão foi aberto e Sun Wukong saltou de dentro, mais forte do que nunca. Ele agora podia reconhecer o mal sob qualquer forma atráves do seu huǒyǎn-jīnjīng (火眼金睛), um olho que também o deixara com fraqueza à fumaça.

Prisioneiro

Sem mais opções, o Imperador de Jade e as autoridades do Céu apelaram a Buda, que chegou do seu Templo do Ocidente. Buda apostou com Sun Wukong que o macaco não seria capaz de escapar de sua palma. Sun Wukong, confiante na sua capacidade de saltar grandes distâncias, concordou. Ele então saltou e chegou aos confins do mundo em segundos. Ali nada era visível a não ser cinco pilares, que fizeram com que Wukong acreditasse ter chegado ao Fim dos Céus. Para marcar sua vitória, ele inscreveu nos pilares a frase "o grande sábio igual no Céu" (em outras versões, ele urinara nos pilares). Porém, para sua surpresa, os cinco pilares se revelaram como sendo na verdade os cinco dedos da mão de Buda. Quando Wukong tentou fugir, Buda colocou sua mão dentro de uma montanha. O sábio então selou o local com uma folha de papel talismã na qual estava escrito o mantra Om Mani Padme Hum em letras douradas, que fizeram com que Sun Wukong permanecesse aprisionado por cinco séculos

Discípulo de Xuanzang

Quinhentos anos depois, o Bodisatva Guanyin procurou por discípulos que pudessem proteger peregrinos do Leste que partiriam para uma jornada à Índia para recuperarem sutras budistas. Ao ouvir isso, Sun Wukong ofereceu-se como um dos protetores dos peregrinos, sob a liderança de Xuanzang, um monge da Dinastia Tang, em troca de sua liberdade. Guanyin sabia que o macaco poderia sair do controle e então deu a Xuanzang um presente de Buda: uma bandana mágica que uma vez colocada em Sun Wukong, não poderia ser removida. A colocação na cabeça do macaco permitia causar-lhe grande dor ao ser emitido um canto. Mas também lhe deu três novas habilidades, que poderiam ser usadas em emergências mortais. Sob o controle de Xuanzang, Sun Wukong seguiu para a Jornada ao Oeste.
Sun Wukong manteve-se fiel a Xuanzang durante toda a jornada a Índia. Eles se juntaram a "Pigsy" (猪八戒 Zhu Bajie) e "Sandy" (沙悟浄Sha Wujing), que queriam perdão para seus crimes. Mais tarde foi revelado que o cavalo do monge era um príncipe dragão. A segurança de Xuanzang era frequentemente ameaçada por demônios e outros seres sobrenaturais que queriam devorar as carnes dos homens pois acreditavam que com isso ganhariam longevidade. Encontravam também bandidos. Sun Wukong agia como guarda-costas e tinha livre acesso aos poderes celestiais para combater as ameaças. O grupo enfrentou uma série de oitenta e uma tribulações antes de completar a missão e retornar são e salvo à China. Ali, Sun Wukong foi reconhecido pelos budistas por seus serviços e esforços.[1]

Celebrações e festivais

O Festival Sun Wukong é comemorado no décimo-sexto dia do oitavo mês lunar do calendário chinês, onde são representados os sofrimentos do Rei Macaco, tais como andar em brasas.
Em Hong Kong o festival é comemorado no Templo Budista em Sau Mau Ping, onde existe um santuário dedicado ao Rei Macaco.

Política

Mao Zedong usou Sun Wukong como um modelo de conduta e em seus discursos falava do bom exemplo do Rei Macaco, citando "seu destemor e trabalho realizado com o objetivo de extrair a pobreza da China".[2]

Influências

§  As lendas sobre Sun Wukong sofreram mudanças e variações dentro da cultura popular chinesa. A passagem com Buda e os "Pilares" é um exemplo principal e não aparecia até que o Budismo fosse introduzido na China durante a Dinastia Han. Várias lendas com Sun Wukong remontam a antes da história escrita da China. Foram mudadas e adaptadas à religião chinesa de muitas regiões. A divindade hindu Hanuman do Ramayana é considerada por alguns como a inspiração para Sun Wukong.[3]
§  A ópera chinesa de Jamie Hewlett e Damon Albarn "Monkey: Journey to the West" é baseada na lenda do Rei Macaco. Os dois foram contratados pela BBC para produzirem uma animação de dois minutos para promoção da cobertura das Olimpíadas de Pequim de 2008, com personagens que mostrariam as diversas modalidades esportivas em disputa.
§  O jogo Enslaved:Odyssey to the West, lançado em 2010 para Playstation 3 e XBox 360, tem sua história livremente baseada no romance mitológico chinês "Jornada ao Oeste" (o mesmo que inspirou a série de animação "Dragon Ball"), sobre a lenda do Rei Macaco - por isso o nome Monkey, de um dos protagonistas.
§  Alguns acadêmicos acreditam que esse personagem foi o primeiro discípulo de Xuan Zang, Shi Bantuo.[4]
§  Sun Wukong é protagonista em Journey to the West com a tradução para o inglês de Arthur Waley, chamada Monkey. Há também um programa de televisão japonês chamado Monkey, sobre a história.
§  No livro The Shaolin Monastery (2008), da Universidade de Tel Aviv, o professor Meir Shahar declara que Sun influenciou a lenda sobre as origens de métodos pessoais usados nos Monastérios Shaolin. A lenda tomaria lugar na Rebelião dos Turbantes Vermelhos ocorrida naDinastia Yuan. Bandidos cercaram o monastério que foi salvo pela ação de um humilde cozinheiro. Ele salta para dentro de um forno e emerge como um gigantesco monstro cujo tamanho era equivalente a distância da Montanha Cantora com a Montanha Shaoshi (cerca de oito quilometros). Os bandidos fugiram ao avistá-lo. Os monges Shaolin mais tarde acreditaram que o cozinheiro era a divindade guardiã do lugar, Vajrapani, disfarçada. Shahar comparou a metamorfose do serviçal à capacidade de transformação de Sun Wukong e de seu cajado, que podia alcançar gigantescas proporções.[5]
§  Son Goku (em japonês: 悟空 Son Gokuu?, também conhecido apenas como Goku) principal protagonista da franquia Dragon Ballcriada por Akira Toriyama, foi inspirada em Sun Wukong.

[editar]Nomes e títulos

Sun Wukong (孫悟空) é conhecido / pronunciado como Suen Ng Hung em cantonês, Son Oh Gong em coreano, Tôn Ngộ Không emvietnamita, Son Gokū em japonês e Sun Go Kong em indonésio (derivado de Hakka) e Sun Wukong em cambojano (transliterações em inglês).
Lista (transliteração em inglês):
Shí Hóu (石猴)
Significa "macaco da pedra". Referência a sua essência física, nascido de uma rocha após uma incubação de milênios nas Montanhas Floridas/Montanhas das Flores e Frutas.
Měi Hóuwáng (美猴王)
Significa "Rei Macaco Bonitão". O adjetivo Měi significa "bonito, belo, boa aparência"; também significa "satisfeito consigo mesmo", referindo-se ao ego.
Sūn Wùkōng (孫悟空)
É o nome dado pelo seu primeiro mestre, Patriarca Bodhi.O prenome Sūn refere-se a macaco, que também são chamados de húsūn (猢猻), e pode significar macaquices. O segundo nome sūn () refere-se a animal O nome Wùkōng significa alertado para o nada. É pronunciado em japonês como Son Gokū e ficou conhecido no Brasil com a série Dragonball.
Bìmǎwēn (弼馬)
Título do guardião dos cavalos do paraiso, de bìmǎwēn (避馬瘟); O título foi dado pelo Imperador de Jade quando o Rei Macaco entrou pela primeira vez no Céu. A ele foi prometido uma boa posição, mas esse cargo era o de menos importância. O título bìmǎwēn foi usado pelos seus inimigos para provocá-lo.
Qítiān Dàshèng (齊天大聖)
Significa "Grande Sábio, Igual no Paraíso". Wùkōng tomou esse título sugerido por um de seus amigos demônios. É pronunciado em japonês como seiten-taisei. O título foi mantido pelo Imperador de Jade que lhe deu a responsabilidade de guardar os pêssegos do jardim real, forma de manter o macaco ocupado e evitar problemas.
Xíngzhě (行者)
Significa "ascético", uma pessoa áustera devido a religiosidade. Xuanzang chama Wukong Sūn-xíngzhě quando o aceita em sua companhia. É pronunciado em japonês como gyōja.
Dòu-zhànshèng-fó (鬥戰勝佛)
"Combatente Vitorioso de Buda". Wukong recebeu esse nome dado pelos budistas em agradecimento a seus serviços durante a Jornada ao Oeste. O nome é mencionado durante uma tradicional cerimônia budista chinesa.
O Rei Macaco também recebeu nomes variados em outras novelas, não mencionadas na obra sobre a jornada:
§  Kâu-chê-thian (猴齊天) (Taiwan): "Macaco, Igual no Céu".
§  Maa5 lau1 zing1 (馬騮精) em cantonês (Hong Kong e Guangdong): "Macaco Duende" (dito pelos inimigos).